Os advogados Roberto Luís de Oliveira, Hingritty Borges Mingotti e Jéssica Maróstica foram condenados a um total de 15 anos de prisão por facilitarem informações a presos de alta periculosidade em Mato Grosso. Cada advogado recebeu penas diferentes, além de multas, conforme a decisão emitida no domingo (12).

Roberto Luís de Oliveira: 5 anos e 5 meses em regime semiaberto.
Hingritty Borges Mingotti: 5 anos e 4 meses em regime semiaberto.
Jéssica Daiane Maróstica: 4 anos e 8 meses em regime semiaberto.
O g1 tenta localizar a defesa dos advogados citados. Além deles, dois membros de uma organização criminosa foram condenados a 6 anos de prisão em regime fechado.

Outro advogado investigado, Tallis de Lara Evangelista, foi absolvido por falta de provas. O policial militar Leonardo Qualio, acusado de repassar informações para a facção, não teve sua acusação analisada devido à necessidade de avaliação por uma unidade especializada.

As condenações foram determinadas pelo juiz Anderson Clayton Dias Batista, da 5ª Vara Criminal de Sinop, como resultado da Operação Gravatas, deflagrada em março de 2024. Os réus deverão cumprir medidas cautelares, incluindo:

Uso de tornozeleira eletrônica.
Suspensão de atividades advocatícias na esfera criminal.
Proibição de entrada em estabelecimentos prisionais ou policiais.
Recolhimento domiciliar noturno, das 22h às 05h.
Manter dados pessoais atualizados.
Suspensão do passaporte.
A Operação Gravatas também apreendeu cerca de R$ 100 mil na residência de uma advogada. A investigação revelou que os advogados faziam parte do braço jurídico de uma facção criminosa, participando de crimes como tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

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Foto: G1
Fonte: g1.globo.com/mt