Alta Infestação do Aedes aegypti em Rondonópolis: Três Regiões Sob Alerta

Três regiões de Rondonópolis estão enfrentando preocupantes índices de infestação do mosquito Aedes aegypti, vetor responsável por doenças graves como dengue, chikungunya e zika. O alerta vem após um levantamento do LIRAa, (Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti), método organizado pelo Ministério da Saúde para monitoramento do vetor dessas arboviroses, esses locais estão com índice de infestação em média de 6,1%.

Regiões Afetadas
O relatório do LIRAa destacou as seguintes áreas críticas:

Setor 10: A região mais crítica de todas, engloba os jardins Primavera 1 e 2, Sumaré, Hortências, Flores, Ipiranga, Dom Oscar Romero, Padre Rodolfo e as vilas Olga Maria e Clarion.
Setor 5: Centro A, La Salle, vilas Adriana, José Luiz, Marinópolis, Amizade e Cidade Salmen.
Setor 2: Distrito Industrial Augusto Bortoli Razia, as vilas Rosely, São Paulo, Toscana, Vetorasso II, Dona Fiuca, Condomínio Origem, jardins Maracanã, Morumbi, Residencial Magnólia e Maria Tereza.

Em todas estas localidades, os agentes encontraram focos do mosquito em pneus, telhas, lajes, e recipientes com água parada, sinalizando a urgência de medidas eficazes de controle.

Medidas de Combate
Para enfrentar a situação, a Prefeitura de Rondonópolis tomou diversas providências:

-Intensificação de Vistorias: Agentes de endemias estão realizando visitas em residências e estabelecimentos para eliminação de focos.
-Tratamento Químico: Aplicação de larvicidas em áreas críticas.
-Campanhas de Conscientização: Educando a população sobre as práticas para manter suas propriedades livres de criadouros de mosquitos.
-Emergência Declarada: Creando ações mais agressivas para conter a proliferação do mosquito, inclusive com extensão dos horários de atuação dos agentes.

Além disso, a vigilância ambiental fez nebulização veicular em mais de 25 mil imóveis, cobrindo 1.000 quarteirões, visando reduzir a disseminação do vetor.

Ação Comunitária
O Ministério da Saúde destaca que mudanças simples no cotidiano, como tampar recipientes de água e manter locais limpos, podem ter um impacto significativo na redução da infestação do Aedes aegypti. O uso de repelentes também é incentivado.

Acredita que a comunidade está fazendo a sua parte no combate ao mosquito?
Que outras medidas poderiam ser implementadas para ajudar nessa batalha?
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Foto: Arquivo Gcom
Fonte: rondonopolis.mt.gov.br