Na manhã desta quarta-feira, 7 de maio de 2025, a Polícia Civil do Mato Grosso deflagrou a Operação Rent-A-Business, uma ofensiva estratégica contra um gigantesco esquema de fraude tributária que movimentou mais de R$ 7,6 bilhões em notas fiscais eletrônicas frias. Foram cumpridos treze mandados de busca e apreensão e outras medidas cautelares em cidades dos estados do Mato Grosso, Pará e Santa Catarina, com apoio de diversas delegacias especializadas.
Megaoperação mira empresas fictícias e evasão fiscal bilionária
A investigação, coordenada pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), revelou que o grupo criminoso utilizava empresas “de fachada” para simular operações comerciais, ocultando a verdadeira origem de mercadorias e sonegando tributos em valores extremamente inferiores ao devido. O esquema evidencia crimes de fraude fiscal, associação criminosa e falsidade documental. As ordens judiciais partiram da juíza Edna Ederli Coutinho, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) de Cuiabá, com base em um dossiê robusto elaborado em conjunto pela Delegacia Fazendária, Secretaria de Fazenda do Estado e a 14ª Promotoria da Ordem Tributária.
Mandados em três estados e integração entre instituições
Os mandados foram cumpridos simultaneamente em Cuiabá, Sinop, Chapada dos Guimarães e Cláudia (Mato Grosso); Novo Progresso (Pará) e Itapema (Santa Catarina). A operação contou com o trabalho articulado de múltiplas divisões policiais, como a Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema), Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), além de delegacias regionais e da Polícia Civil de Santa Catarina e Novo Progresso.
Além de reprimir diretamente os envolvidos, a ação faz parte do planejamento estratégico do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), fortalecendo o intercâmbio entre órgãos de investigação e fiscalização.
Combate à sonegação fiscal
A Operação Rent-A-Business representa um passo importante no combate à evasão fiscal, lavagem de dinheiro e fraudes que lesam os cofres públicos e, consequentemente, toda a sociedade. Ao desarticular esquemas bilionários como este, o Estado busca garantir o justo recolhimento de tributos, preservar a concorrência leal e fortalecer os investimentos em serviços públicos fundamentais.
Os próximos desdobramentos das investigações prometem ampliar o cerco às fraudes tributárias e aumentar a transparência nas operações comerciais.
E você, acredita que operações como essa são capazes de inibir a sonegação de impostos no Brasil?
Qual é o impacto desse tipo de fraude para o nosso desenvolvimento econômico?
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fonte: pjc.mt.gov.br