Polícia Civil deflagra nova fase da Operação Spotlight contra suspeito em caso de pornografia infantil

Na manhã desta quinta-feira (27/3), na Comarca de Várzea Grande, a Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), deflagrou a segunda fase da Operação Spotlight. O objetivo é cumprir ordens judiciais relativas à investigação de um homem suspeito de produzir, armazenar e divulgar material pornográfico infantil, envolvendo imagens de um adolescente de 12 anos com paralisia cerebral, vítima que se encontrava sob os cuidados maternos.

Detalhes da Operação
A investigação teve início após o recebimento de denúncias internacionais, centralizadas pelo sistema Rapina da Polícia Federal e encaminhadas pelo National Center for Missing & Exploited Children (NCMEC). A diligência contou com o apoio da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), que durante as buscas apreenderam diversos arquivos contendo imagens ilícitas, confirmando o envolvimento do investigado nos crimes.

Os Fatos
O suspeito, que mantinha um relacionamento com a mãe da vítima, aproveitava momentos de descuido, quando a mulher realizava os cuidados pessoais do adolescente, para produzir as imagens impróprias. Essas imagens foram posteriormente distribuídas por plataformas conhecidas, como Pinterest, Instagram e Google Photos, indicando a prática reiterada dos atos ilícitos.

Ação das Autoridades
O delegado titular da DRCI, Guilherme Berto Nascimento Fachinelli, ressaltou a gravidade do caso e a importância da intervenção imediata para impedir a continuidade das atividades criminosas. Segundo ele, a segunda fase da Operação Spotlight demonstra o comprometimento da Polícia Civil de Mato Grosso no combate ao abuso sexual infantil, especialmente em casos que envolvem vítimas em situação de vulnerabilidade, como as que possuem necessidades especiais.

Impactos e Perspectivas
A ação decisiva durante a segunda fase da operação visa não apenas punir o autor dos crimes, mas interromper um ciclo de violência que se perpetua no ambiente digital. A transparência e o rigor na investigação reforçam a necessidade de medidas mais articuladas para a proteção de crianças e adolescentes, sobretudo aqueles em situação de risco.

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Fonte: secom.mt.gov.br