Nesta sexta-feira, 4, o prefeito Cláudio Ferreira anunciou que, a partir da próxima segunda-feira, 7, o aterro controlado localizado atrás da Penitenciária da Mata Grande em Rondonópolis reabrirá para receber resíduos da construção civil e da jardinagem. A decisão foi possível após a aprovação do Termo de Compromisso Ambiental (TCA) pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), pondo fim a 21 dias de dificuldades para a cidade.
O Caminho Até a Solução
Após o embargo do aterro, iniciado em 12 de março, diversas atividades foram prejudicadas em Rondonópolis. A decisão de fechar o espaço, que funcionava há muitos anos mesmo sem licença ambiental, foi considerada equivocada por Cláudio Ferreira, que destacou os transtornos enfrentados tanto pelos profissionais da construção quanto pelos caçambeiros e jardineiros. Durante esse período, a limpeza das praças foi comprometida e o descarte inadequado de resíduos favoreceu a proliferação de depósitos irregulares em terrenos e espaços públicos.
O anúncio oficial da reabertura contou com a presença do diretor do Serviço de Saneamento Ambiental (Sanear), Victor Yago dos Santos Vitorino, que ressaltou o empenho conjunto da Prefeitura, da equipe técnica do Sanear e da Sema Municipal. Segundo Victor, um plano de ação emergencial foi protocolado em 21 de março e, após pareceres técnicos e jurídicos favoráveis, o acordo aguarda apenas a publicação no Diário Oficial do Estado para entrar em vigor definitivamente.
Com a liberação do aterro controlado, os Ecopontos do município também serão reabertos para receber resíduos e inservíveis a partir desta segunda-feira. Entre as medidas já planejadas estão a manutenção de uma guarita e cercamento 24 horas, triagem dos resíduos recebidos, separação e destinação correta de resíduos perigosos e volumosos, além da emissão de relatórios ambientais periódicos para acompanhar a regularização completa da área.
Cláudio Ferreira comemorou a solução encontrada e destacou o compromisso dos órgãos envolvidos para legalizar a operação do aterro. Ele afirmou que a decisão de manter o espaço aberto, mesmo que por um período emergencial, foi fundamental para minimizar os impactos negativos sobre a cidade e garantir o cumprimento das exigências ambientais.
A reabertura do aterro controlado promete reverter os prejuízos que afetaram a manutenção urbana e as atividades locais durante o embargo.
Quais serão os próximos passos da gestão para garantir a sustentabilidade ambiental da cidade?
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Foto: Vandi
Fonte: rondonopolis.mt.gov.br